Noite
dos dizeres
derramados
Sob
o luar
uma
sinfonia
Frágeis
as mãos
talham
o barro
da
vida que seria
E
assim este
faz-se
verso
no
corpo do poema
até
tornar-se pássaro
e
ir-se na ventania
Então
pensa o homem
que
é ave
o
barro
de
sua poesiaDo livro "No País dos estaleiros" de Francisco Orban
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