Nunca precisei da lua
como agora
com sua tez clara
a gestar auroras
As redes infinitas
que arremessei
sob as estrelas
hoje são velhas tarrafas
a resgatar vidas
esgarçadas
O menino de água
que fui
se foi na curva
da quarta-feira
Do livro "Os Anzóis da noite" de Francisco Orban
Nenhum comentário:
Postar um comentário