A arte de equilibrar-se
passou.
Agora acampa nos meus olhos
o que não passa
A gangorra das palavras
que não aconteceram
O não dito do curso
de um rio sem margens
O rigor da noite
a assombrar seus passageiros
Súditos do mundo
sem paradeiros
Largados com seus mapas e veleiros
e bandeiras de pátrias assoladas
que são terras de ninguém.
Poemas dispersos de Francisco Orban
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