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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Homem do mar




Sou um homem do mar
e por isto velejo
num navio
sem rumo
Num navio de velas
tecidas de sol
e outonos dobrados
emprestados do mundo
Sou um homem do mar
que espanta cansaços
Para acordar
e se por
a serviço das águas

     Poemas dispersos de Francisco Orban 

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