Esperei na orla dos ventos
tua volta
Como um rei que se reconhece
vencido
transitei pelo país da noite
criando palavras
insones
Nada foi o amor
sem o seu rosto
E quando as palavras
tornaram-se engodos
migrei pela exaustão das horas
inadequado e triste
para os poemas de água
que te fiz
Do livro "Estaleiros de vento" de Francisco Orban
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