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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mero remador






Quisera eu
que sou um mero remador
ter o poder de enfeitiçar
as palavras
Elas sim me chegam
do nada
e se refazem plenas
na palma
do poema

Não transmuto
as palavras
desato-as
de suas ciladas

                         Poemas dispersos de Francisco Orban 



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