Da migração dos navios
trago no peito cansado
o rosto de um menino
Os barcos a vela seguem
nas mãos do mar adernados
Há rios que só navegam
por baixo de mares e terras
Canoas que passam ao largo
não cumprem os desejos do mar
A noite afoga os veleiros
que de seus verbos esqueceram
Do livro "Os Anzóis da noite" de Francisco Orban
Nenhum comentário:
Postar um comentário