A
noite tinge estrelas
esculpidas
sobre as águas
Mas
sob o clarão do nada
forjamos
vagas certezas
com
nossas frágeis palavras
e seus navios de areia
Que
fossem nossas palavras
mais
estradas do que muros
ou
mesmo mais do que isto
fossem
o sentido que busco
Mas
são apenas os pássaros
das
algazarras do mundo
pois
quando as busco e as enlaço
se
tornam signos mudos
e
novamente me acho
sob
o mistério de tudoDo livro "No País dos estaleiros" de Francisco Orban
Nenhum comentário:
Postar um comentário