Não velejarei mais no mar
com minhas canções
Mas quem atou meu coração
que amava a madrugada?
Quem a tirou dos comboios
das estações das festas?
Não velejarei mais no mar
com o remar das tuas mãos
A tarde não te move para as estações
dos meus versos
Nesta vida não foi dádiva ser poeta
na minha alma que não cicatriza
Do livro "Estaleiros de vento" de Francisco Orban
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