Pai
o
que faltou de ti
para
abarcar
sobrou
de mar
e
pescarias
ao
luar
O
que faltou de ti
para
compreender
sobrou
em mim
para
te reescrever
O
que em ti faltou
para
me perder
sobrou
em mim
para
te achar
Agora
te levo
como
um menino
pelas
dunas
do
entardecer
e
me perguntas
se
sou teu pai
e
me indago
se
és meu filhoDo livro "No País dos estaleiros" de Francisco Orban
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